Uma experiência que me levou a pensar novamente sobre o milagre da vida e seu reflexo no nosso caminho.
O Henrique nasceu saudável, lindo, amado. Ainda no ventre, já era querido e aguardado. Cansei de dizer diversas vezes que já era titio, não por conveniência, mas por convicção: sei que a fecundação já nos traz vida nova! Sou tio há nove meses e alguns dias, dias que mudaram porque agora até o Henrique começa a descobrir sua família: mãe, pai, avós ... e titio!
É lindo ver a serenidade, a transparência (porque o choro nada mais é do que expressão sincera do que sente e precisa), a vitalidade e as possibilidades.
Ele ainda não vê o mundo, mesmo que seus olhos já se abram delicadamente. O mundo ainda é algo para ser explorado e descoberto. Mas todo seu ser está aberto para isso, com tamanha intensidade que grita por liberdade e amor!
Foi lindo redescobrir que nós, seres humanos, precisamos de relações: enquanto chorava, bastava que até mesmo eu me aproximasse para que a segurança transformasse seu medo em esperança. Muito só precisam disso para sorrir: que alguém se aproxime!
Em prece, desejo que meu sobrinho seja um homem de verdade. Um homem que saiba o quanto sua criação espelha-se no desejo amoroso de Deus, antes mesmo de saber-se homem. Que no amor familiar, de pai, de mãe, de unidade, o Henrique saiba crescer integralmente.
Uma coisa o Henrique já fez: renovou! Renovou a vida de nossa família e nossas esperanças. Obrigado, Senhor, por isso!
Que a vida do Henrique possa mudar muitos corações... e que nossa vida possa resplandecer aquilo que somos: imagem de Deus... de Deus que é amor!
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