Para Banning, as imagens são representativas da organização dos países em que foram feitas e mostram como cada Estado se apresenta a seus cidadãos.
"Estes escritórios são, por um lado, a vitrine do Estado, mas também são o lugar onde o indivíduo comum passa grande parte do seu tempo", disse ele à BBC Brasil.
A ideia do projeto, segundo ele, surgiu ao ser convidado para fotografar ações de descentralização da administração em Moçambique, para um artigo sobre a ajuda para o desenvolvimento do país, que seria publicado em uma revista holandesa.
"No fim das contas, o artigo foi reduzido a uma página e eles decidiram publicar oito páginas de fotografias", contou.
As imagens de Moçambique não entraram no projeto final por serem em preto e branco, mas inspiraram a ideia de fotografar outros funcionários do governo no mundo..
Nadja Ali Gayt é consultora do Ministério da Agricultura do Iêmen. Seu salário é de 160 doláres.
Mohammed Hamid Azein recolhe as contas mensais de água no distrito de Shibam, Iêmen. Seu salário mensal é de 121 doláres. Porém, está há cinco meses sem receber.
Dede McEachern é diretora de lincenças no Texas (EUA). Seu salário é de quase 6 mil doláres mensais.
Ivan Quispe Lopez é um policial boliviano, que faz tudo a pé. Para usar o telefone precisa ir até o lado de fora da sua sala. Seu salário é de 113 dólares mensais.
Warford Weadatu Sr. é administrador da cidade de Nyenawliken, na Libéria. Ele não tem orçamento para o distrito e está há mais de um ano sem receber seu salário mensal de 20 doláres.
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